quinta-feira, abril 05, 2007

Há 13 anos......


Há exatos 13 anos, no dia 5 de abril de 1994, Kurt Cobain, vocalista do Nirvana suicidava-se em sua casa, em Seattle, com um tiro na cabeça. Seu corpo só seria encontrado três dias depois, por um eletricista contratado para instalar um sistema de alarme na casa. Kurt tinha 27 anos. Não sou fã do Nirvana nem do Kurt, mas é inegável a importância que ambos tiveram para a história do rock. O fenômeno grunge do início dos anos 90 foi a última grande revolução do gênero e Cobain, por sua vez, o último grande ícone do rock. Em conversas com amigos surgiu a seguinte indagação: a ausência de grande ícones é um sinal de que o rock não é mais o mesmo, ou, quem sabe, de que o rock morreu ou está morrendo? Sinceramente, não tenho uma resposta definitiva sobre o assunto. Os leitores estão convidados a dar a sua opinião.

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

A ausência de novos grandes ícones apenas reflete um momento mercadológico, em que as grandes gravadoras tentam ignorar o gênero. O Nirvana foi exatamente isso: uma mania imposta, que passou, como as que hoje estão no topo das paradas musicais, especialmente nos Estados Unidos.

7:19 AM  
Blogger Natusch said...

Eu iria mais longe. Não temos grandes astros porque: 1) não interessa às gravadores investir em carreiras longas, e sim vender milhões de cópias de um, no máximo dois discos e partir para o próximo grupo; 2) a atual situação criada pela Internet e pelos programas P2P meio que tiraram parte da aura das bandas e dos discos, diminuindo a possibilidade de nomes gigantescos surgirem dentro do esquema tradicional. Mas sou otimista: o rock não está morrendo coisíssima nenhuma, e na medida que os novos grupos se adaptarem aos novos tempos, trabalhando suas carreiras de acordo com as atuais possibilidades tecnológicas, podemos sim ter nomes de enorme repercussão. É tempo de mudança, e as coisas ficam mesmo meio confusas - mas isso não é ruim. Pelo contrário: acho que vai melhorar bastante.

Quanto ao Kurt, eu acho que a banda não era maravilhosa, mas também não era um lixo completo. Era uma banda alternativa de certa qualidade, que teve sorte de surgir num momento decisivo, em que o rock estava cansado do hard rock e muita gente queria algo diferente. Não esqueçam que o Nirvana não foi um evento isolado, pelo contrário - e as gravadoras não são burras, e encheram o bolso nessa brincadeira.

3:52 PM  
Anonymous Anônimo said...

As bandas mainstream nda mais são do q um reflexo da sociedade... foi assim nos anos 50/60/70/80/90/2000 e sempre sera... se hoje o rock está mais focado em moda é pq a sociedade assim vive...e essa eh uma ótima maneira das gravadoras ganharem dinheiro... trabalhando emcima de bandas que conseguem captar o pensamento de um conjunto de pessoas... mas a grande diferença da historia do rock...ao meu ver... é q antes as bandas se destacavam pela sinceridade, respeito e amor a música... como foi o caso de BATLES...ROLLING STONES...AC/DC...NIRVANA entre outras... enquanto hoje elas se destacam pelo modismo tanto de roupas qto de cabelos e a vontade de usar da fama para enriquecer

6:21 PM  

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